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Sabia que existem tipos diferentes de tuberculose?

Sabia que a tuberculose pode ser latente ou ativa? Cada tipo exige cuidados diferentes para o tratamento adequado!

A tuberculose (TB) é uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que afeta principalmente os pulmões, mas pode se espalhar para outros órgãos. Ela pode se manifestar de duas formas: latente e ativa, e entender a diferença entre elas é essencial para o diagnóstico e tratamento adequados.

Tuberculose Latente

Na tuberculose latente, a bactéria entra no corpo e permanece inativa, sem causar sintomas. A infecção pode ser reativada caso o sistema imunológico enfraqueça, em situações como doenças crônicas ou uso de medicamentos imunossupressores. Embora a pessoa não apresente sintomas e não seja contagiosa, a bactéria pode se tornar ativa no futuro.

Fatores de risco para tuberculose latente incluem:

  • Contato próximo com indivíduos com tuberculose ativa.
  • Sistema imunológico enfraquecido (como em pacientes com HIV/AIDS ou transplantados).
  • Uso de drogas injetáveis.
  • Profissionais de saúde e pessoas em ambientes de alto risco (prisões, abrigos para sem-teto).

Diagnóstico:

  • Teste tuberculínico (TST): avalia a reação alérgica após a aplicação de tuberculina na pele.
  • Teste de liberação de interferon-gama (IGRA): exame de sangue que mede a resposta imunológica à bactéria.

Embora assintomática, a tuberculose latente precisa de monitoramento para evitar que se torne ativa, especialmente em indivíduos com maior risco.

Tuberculose Ativa

A tuberculose ativa ocorre quando a bactéria se multiplica, causando sintomas como tosse persistente, febre baixa, suores noturnos, perda de peso inexplicável, fadiga e dor no peito. A infecção pode se espalhar para outros órgãos, além dos pulmões, causando formas extrapulmonares, como nos rins, ossos e sistema nervoso. A tuberculose ativa é altamente contagiosa e pode ser transmitida por gotículas respiratórias.

Diagnóstico:

  • Teste de cultura de escarro: identifica a bactéria e testa sua sensibilidade aos medicamentos.
  • Radiografia de tórax: detecta lesões pulmonares.
  • Tomografia computadorizada: avalia mais detalhadamente o comprometimento pulmonar.
  • Teste tuberculínico (TST) ou IGRA: confirma a infecção pela bactéria.

A tuberculose ativa exige tratamento imediato com antibióticos por pelo menos seis meses para evitar resistência medicamentosa.

Diferenças entre Tuberculose Latente e Ativa

Prevenção e tratamento

A tuberculose latente pode ser tratada com medicamentos como a isoniazida para evitar que se torne ativa. A tuberculose ativa requer antibióticos combinados por um período de seis meses ou mais. Outras formas, como a tuberculose extrapulmonar e a resistente a medicamentos (TB-MDR), exigem abordagens mais específicas.

Prevenção:

  • Vacinação: a BCG é recomendada para recém-nascidos em áreas com alta prevalência de TB, embora sua eficácia na prevenção da TB pulmonar em adultos seja limitada.
  • Controle da infecção: medidas como ventilação adequada e uso de equipamentos de proteção são essenciais em ambientes de alto risco.
  • Teste e tratamento de contatos: pessoas que tiveram contato com pacientes com TB ativa devem ser testadas e, se necessário, tratadas.

Outras manifestações da Tuberculose

A tuberculose extrapulmonar afeta outros órgãos e exige diagnóstico específico, frequentemente com coleta de amostras de tecido ou líquido. A tuberculose resistente a medicamentos (TB-MDR) requer tratamentos mais longos e com medicamentos de segunda linha, sendo mais difícil de tratar.

A tuberculose latente e ativa são condições sérias que requerem atenção e diagnóstico adequados. Se você tem fatores de risco ou está preocupado com sua saúde respiratória, a Don Saúde oferece consultas médicas especializadas para diagnóstico e acompanhamento de doenças respiratórias, como a tuberculose.

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Lembre-se: A informação contida neste artigo tem caráter informativo e não substitui a consulta médica.







Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/t/tuberculose | https://saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac/areas-de-vigilancia/tuberculose/informacoes-sobre-tuberculose/perguntas-respostas | https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Tuberculose

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