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Dengue: prevenção e cuidados durante o período de maior incidência

Saiba como prevenir a dengue e proteger sua saúde durante o período de maior incidência.

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da zika e chikungunya. Essa enfermidade representa um grave problema de saúde pública em diversas regiões do mundo, especialmente durante os meses mais quentes e chuvosos. Isso ocorre porque o calor e a umidade criam condições ideais para a reprodução do mosquito, que deposita seus ovos em locais com água parada. Nessas estações, o ciclo de vida do Aedes se acelera, aumentando a população de mosquitos e, consequentemente, o risco de transmissão da dengue.

O que é a Dengue?

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O vírus da dengue pertence à família Flaviviridae e possui quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. A infecção por um sorotipo oferece imunidade contra ele, mas não contra os outros, possibilitando até quatro infecções distintas ao longo da vida.

O Brasil enfrenta um problema crônico de saúde pública com a dengue desde a década de 1980. As primeiras grandes epidemias, como a de Boa Vista em 1981-1982, sinalizaram o início de um ciclo de surtos que se espalhou por todo o país. Desde então, a doença se tornou endêmica, com casos registrados anualmente e um crescimento contínuo no número de infectados.

Sorotipos da dengue (DENV)

  • DENV-1: Este é o primeiro tipo de vírus da dengue identificado e é bastante comum. Pode causar sintomas típicos da dengue, como febre alta, dores no corpo e erupções na pele.
  • DENV-2: Conhecido por causar formas mais graves da doença, como a dengue hemorrágica. Pessoas que já tiveram dengue por outro tipo de vírus podem ter complicações mais sérias se infectadas por DENV-2.
  • DENV-3: Este tipo apareceu em várias epidemias ao redor do mundo e também pode causar formas graves da doença. É especialmente perigoso em áreas onde os outros tipos de vírus já estão presentes.
  • DENV-4: Embora menos comum, este tipo também pode causar surtos significativos. A infecção por DENV-4 pode ser grave, especialmente para quem já teve dengue por outros tipos de vírus.

Principais sintomas

  • Febre alta: geralmente acima de 38°C.
  • Dores musculares e articulares.
  • Dor de cabeça, principalmente na região atrás dos olhos.
  • Manchas vermelhas na pele.
  • Náuseas e vômitos (podem ocorrer em alguns casos).
  • Fadiga e cansaço extremo.
  • Dor abdominal.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da dengue é feito por exames laboratoriais, como o teste NS1 e a sorologia. O tratamento é sintomático, com foco na hidratação e no alívio dos sintomas. É fundamental buscar atendimento médico imediato em caso de sinais de alarme.

  • Teste de NS1: Detecta o antígeno do vírus nos primeiros dias.
  • Sorologia (IgM e IgG): Avalia anticorpos contra o vírus.
  • RT-PCR: Identifica o material genético do vírus.

Prevenção da Dengue

A prevenção da dengue é a melhor forma de combater a doença. Algumas medidas simples podem fazer a diferença:

  • Eliminar focos de água parada: Limpar calhas, tampar caixas d’água e jogar fora pneus velhos.
  • Utilizar repelentes: Aplicar repelente nas áreas expostas do corpo, principalmente ao amanhecer e ao entardecer.
  • Instalar telas de proteção: Impedir a entrada do mosquito em casas e outros ambientes.
  • Vacinação: A vacina contra a dengue está disponível em algumas regiões.

Dengue na gravidez

Gestantes são mais suscetíveis a complicações da dengue, tanto para elas quanto para o bebê. É fundamental que gestantes com sintomas da dengue busquem atendimento médico imediatamente.

A importância de monitorar as plaquetas na dengue

A importância de monitorar as plaquetas na dengue

As plaquetas são pequenas células no sangue que ajudam a parar sangramentos formando coágulos. Na dengue, a quantidade de plaquetas pode diminuir bastante, uma condição chamada de trombocitopenia. Isso acontece porque o vírus da dengue pode afetar a medula óssea, onde as plaquetas são produzidas, ou aumentar a destruição dessas células.

Com menos plaquetas, a pessoa com dengue tem mais facilidade para sangrar e formar hematomas. Por isso, é muito importante monitorar a contagem de plaquetas através de exames de sangue, chamados hemogramas. Esses exames ajudam os médicos a acompanhar a evolução da doença e a tomar medidas para evitar complicações graves.

Dengue, Zika e Chikungunya: saiba diferenciá-las

A dengue, a zika e a chikungunya são doenças virais transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, mas apresentam diferenças importantes. A dengue é conhecida por causar febre alta, dores musculares e articulares intensas, e pode evoluir para formas graves com hemorragias e choque.

A zika, por outro lado, geralmente apresenta sintomas mais leves, como febre baixa, erupções cutâneas e conjuntivite, mas é especialmente preocupante devido à sua associação com complicações neurológicas e congênitas, como a microcefalia em bebês. Já a chikungunya se destaca pela dor intensa e persistente nas articulações, que pode durar meses, além de febre alta e erupções cutâneas. Embora compartilhem o mesmo vetor e apresentem sintomas iniciais semelhantes, cada uma dessas doenças possui características e gravidades distintas, exigindo atenção e medidas preventivas específicas.

A dengue é uma doença grave que pode ser prevenida. Ao adotar medidas simples e buscar informações confiáveis, podemos proteger a nós mesmos e as nossas famílias.

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Lembre-se: A informação contida neste artigo tem caráter informativo e não substitui a consulta médica.


Fonte: Dengue — Ministério da Saúde (www.gov.br) | Ministério da Saúde | Ministério da Saúde | Paraná Contra a Dengue | Dengue | Portal Fiocruz

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