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Raiva, por que é uma doença letal em humanos?

Descubra por que a raiva é uma das doenças mais letais do mundo e como proteger você, sua família e seus pets.

A raiva é uma doença infecciosa causada por um vírus que afeta o sistema nervoso central dos mamíferos, incluindo os seres humanos. Embora seja prevenível, é considerada uma das doenças mais letais, pois, após o aparecimento dos primeiros sintomas, a evolução costuma ser rápida e quase sempre fatal. A infecção ocorre principalmente através da mordida ou arranhão de animais infectados, tornando essencial a prevenção e o tratamento imediato após a exposição.


Letalidade

A raiva é letal em humanos porque ataca diretamente o sistema nervoso central, causando uma encefalite grave, que é uma inflamação do cérebro. O vírus se espalha rapidamente pelos nervos e, ao atingir o cérebro, provoca danos irreversíveis. Isso leva a sintomas neurológicos severos, como hidrofobia e alterações no estado de consciência.

No Brasil, entre 2010 e 2025, foram registrados 50 casos de raiva humana, dos quais apenas dois pacientes sobreviveram. A maioria das infecções foi causada por morcegos, que hoje são a principal fonte de transmissão da doença no país.

Principais sintomas

A progressão da raiva ocorre em etapas, começando com o período de incubação, que pode variar de algumas semanas até meses, dependendo da localização da mordida e da quantidade de vírus inoculado. Durante esse tempo, o vírus se multiplica nos tecidos próximos ao local da ferida e depois se desloca lentamente pelo sistema nervoso periférico.

Quando o vírus alcança o sistema nervoso central, os sintomas começam a aparecer:

  • Febre;
  • Dor e formigamento no local da mordida;
  • Mal-estar geral;
  • Ansiedade e agitação;
  • Confusão mental;
  • Espasmos musculares involuntários;
  • Dificuldade para engolir;
  • Hidrofobia (medo intenso de água);

Sem tratamento, a doença evolui rapidamente para convulsões, paralisia, coma e morte.

Como prevenir?

A prevenção da raiva humana é essencial. Confira as principais medidas preventivas:

  • Vacinação de animais domésticos: cães e gatos devem ser vacinados anualmente contra a raiva para evitar a transmissão.
  • Evitar contato com animais silvestres: morcegos, raposas e saguis podem ser transmissores do vírus. Caso encontre um animal suspeito, não tente manipulá-lo.
  • Vacina pré-exposição: recomendada para pessoas que vivem ou trabalham em áreas de risco, como profissionais que lidam com animais silvestres ou moradores de regiões com casos recorrentes de raiva.

Suspeita de infecção, o que fazer?

Se você foi mordido ou arranhado por um animal e suspeita de risco de raiva, é fundamental agir rapidamente:

  1. Lave imediatamente o ferimento com água e sabão por pelo menos 15 minutos para ajudar a eliminar o vírus.
  2. Procure atendimento médico urgente, mesmo que a ferida pareça pequena. O profissional avaliará o risco e poderá iniciar o tratamento pós-exposição, que inclui vacina e, em alguns casos, soro antirrábico.
  3. Observe o animal se possível, mantendo-o em observação por 10 dias para verificar sinais da doença. Informe as autoridades de saúde sobre o caso.
  4. Nunca ignore mordidas de animais selvagens ou desconhecidos, especialmente morcegos, pois o risco de raiva é maior.

Como proteger os pets?

Proteger cães e gatos da raiva é essencial para a saúde deles e da família. A vacinação anual, recomendada pelo veterinário, é a melhor forma de prevenção. Além disso, é importante evitar que os pets tenham contato com animais desconhecidos ou selvagens, como morcegos e raposas, que podem transmitir o vírus.

Durante os passeios, sempre supervisione seu pet e evite que ele fique solto em áreas de risco. Manter a casa e o quintal limpos e seguros também ajuda a reduzir a entrada de animais silvestres. Se notar qualquer mudança de comportamento ou sintomas estranhos, leve seu pet ao veterinário para avaliação.

Cuidar da vacinação e do ambiente é a melhor forma de garantir a proteção dos animais e da família contra a raiva.


Lembre-se: A informação contida neste artigo tem caráter informativo e não substitui a consulta médica.



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