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Incontinência urinária: como identificar e tratar

Descubra as causas, tipos e tratamentos da incontinência urinária e saiba como recuperar sua qualidade de vida.

A incontinência urinária é a perda involuntária de urina, causada por fatores como o enfraquecimento dos músculos da bexiga e do assoalho pélvico, alterações neurológicas ou esforços físicos, como tossir e espirrar.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa condição afeta mais de 200 milhões de pessoas no mundo, sendo as mulheres as mais impactadas—elas representam cerca de 72% dos casos. No Brasil, estima-se que 10 milhões de pessoas convivam com a incontinência urinária, o equivalente a 5% da população.


Principais causas

A incontinência urinária pode ter origens variadas, dependendo da idade, do sexo e da condição de saúde de cada pessoa. Entre as causas mais comuns estão:

  • Fraqueza muscular: o enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico compromete o suporte da bexiga, sendo frequente em mulheres após o parto ou com o envelhecimento.
  • Alterações hormonais: a queda nos níveis de estrogênio após a menopausa pode comprometer a função do trato urinário, aumentando o risco de perda urinária.
  • Problemas neurológicos: doenças como Parkinson, esclerose múltipla ou lesões na medula espinhal podem interferir no controle da bexiga.
  • Infecções urinárias: infecções na bexiga podem causar episódios temporários de incontinência, acompanhados de dor e urgência urinária.
  • Obstruções: o aumento da próstata nos homens ou tumores podem dificultar o esvaziamento completo da bexiga, levando à incontinência por transbordamento.
  • Uso de medicamentos: diuréticos, sedativos e alguns antidepressivos podem afetar o controle urinário.
  • Estilo de vida: obesidade, tabagismo e sedentarismo também são fatores que aumentam o risco de desenvolver incontinência urinária.

Como a incontinência pode resultar de uma combinação de fatores, uma avaliação médica detalhada é essencial para identificar a causa exata e definir o melhor tratamento.

Diferentes tipos

As formas de incontinência variam conforme os mecanismos que desencadeiam a perda urinária. Conhecer essas diferenças é fundamental para um tratamento eficaz

  • Incontinência de esforço: ocorre quando a musculatura do assoalho pélvico está enfraquecida, tornando atividades como tossir e espirrar gatilhos para o vazamento.
  • Incontinência de urgência: relacionada à hiperatividade da bexiga, caracteriza-se por contrações involuntárias que geram uma necessidade intensa e repentina de urinar.
  • Incontinência mista: a pessoa pode apresentar simultaneamente fraqueza muscular e contrações descontroladas da bexiga.
  • Incontinência por transbordamento: surge quando a bexiga não esvazia completamente, acumulando urina e causando vazamentos frequentes.
  • Incontinência funcional: decorre de dificuldades motoras ou cognitivas que impedem a pessoa de chegar ao banheiro a tempo.

Qual é o melhor tratamento?

O tratamento para incontinência urinária varia conforme o tipo e a gravidade do quadro, sendo sempre personalizado. As opções mais comuns incluem exercícios de Kegel para fortalecer os músculos do assoalho pélvico, fisioterapia pélvica com técnicas como a eletroestimulação para melhorar o controle da bexiga, uso de medicamentos que relaxam a bexiga ou fortalecem o esfíncter urinário, ajustes na alimentação, como evitar cafeína, álcool e alimentos picantes para reduzir os sintomas, e, em casos mais graves, intervenções cirúrgicas como a cirurgia de sling.
A avaliação médica é essencial para determinar a abordagem mais adequada.

A incontinência urinária pode impactar significativamente a qualidade de vida, mas com diagnóstico adequado e tratamento correto, é totalmente possível melhorar os sintomas e recuperar a confiança. Buscar acompanhamento médico é essencial para encontrar a melhor abordagem e retomar o bem-estar. 

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Lembre-se: A informação contida neste artigo tem caráter informativo e não substitui a consulta médica.



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